Os juros futuros de longo prazo, confirmaram no fechamento da sessão regular o movimento de alta visto desde a parte da manhã, mas encerraram longe das máximas nesta segunda-feira, 9. O exterior foi a principal referência para as taxas, alinhadas ao avanço do dólar sobre moedas de economias emergentes incluindo o real.

Além da expectativa de novo aperto monetário pelo Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano) em dezembro, tais moedas foram penalizadas pelo aumento da tensão diplomática entre a Turquia e os EUA, que afetou principalmente a lira turca, levando as demais a reboque.

Reflexo do feriado norte-americano do Dia de Colombo, motivo pelo qual o mercado de Treasuries nesta segunda não funcionou, o volume de contratos negociados foi baixo.

A pressão maior sobre as taxas se deu entre o final da manhã e o começo da tarde. Ao longo da segunda etapa, o avanço perdeu um pouco de força, na medida em que o dólar também desacelerava os ganhos ante o real e se afastava das máximas. Às 16h24, a moeda à vista era negociada em R$ 3,1851, com alta de 0,88%, após subir mais de 1% mais cedo.

Com isso, a taxa do contrato de Depósito Interfinanceiro (DI) para janeiro de 2019 arrefeceu no final para fechar no mesmo patamar do ajuste de sexta-feira, em 7,35%.

As taxas do DI para janeiro de 2020 e janeiro de 2021, contudo, subiram e terminaram em 8,28% (8,23% no último ajuste) e 9,00% (8,92% no ajuste anterior). A taxa do DI para janeiro de 2023 subiu de 9,60% para 9,70%.