Após viés de alta na abertura, os juros futuros viraram e marcaram na manhã desta quinta-feira, 25, as mínimas da sessão num movimento que coincidiu com a perda de força do dólar, também no negativo no segmento à vista além do futuro em meio à repercussão de dados dos Estados Unidos.

Antes, a direção de alta tinha alguma influência do IPCA-15 cheio de junho, de 0,02%, acima da mediana das estimativas (-0,05% na pesquisa Projeções Broadcast). Leitura qualitativa a partir da abertura do dado, porém, limitava bem esse ajuste, segurando os DIs curtos perto da estabilidade. O mercado levou em conta que a média dos núcleos e preços de serviços continuaram em baixa – (-0,01% e -0,28%, respectivamente, nos cálculos do Asa Bank).

O RTI do Banco Central trouxe poucas novidades, deixando a avaliação de que a mensagem do BC é a mesma da ata e comunicado que acompanhou o corte da Selic para 2,25% na semana passada.

Nos primeiros negócios, o dólar, então valorizado, puxou para cima as taxas longas. O mercado está na expectativa pela coletiva de imprensa do RTI e leilão do Tesouro, dizem profissionais. Às 10h01, o DI para janeiro de 2022 apontava 3,04% ante 3,07% ontem no ajuste; para janeiro de 2027, 6,90%, de 6,93%. O dólar à vista caia 0,60%, a R$ 5,2911.