A publicitária Juliana Marins morreu entre dois e três dias após queda durante trilha no vulcão Rinjani, na ilha de Lombok, na Indonésia. A informação foi repassada pela polícia local à Polícia Civil do Rio de Janeiro.
A nova autópsia foi feita a pedido dos familiares de Juliana Marins. O telejornal RJ2 teve acesso à íntegra do documento, no qual os peritos afirmam que não é possível estimar a data da jovem brasileira, devido às condições em que o corpo chegou. O documento, no entanto, detalha o que apontou o primeiro exame feito na Indonésia.
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De acordo com o novo laudo, Juliana morreu entre 1h15 do dia 23 de junho e 1h15 do dia 24. O acidente ocorreu em 21 de junho, e o corpo dela foi encontrado na noite do dia 24.
Juliana tinha 26 anos e fazia um mochilão pela Ásia. Ela havia passado pelas Filipinas, Vietnã e Tailândia, compartilhando os registros das viagens nas redes sociais. Na Indonésia, ela resolveu fazer o passeio turístico ao cume do vulcão Rinjani, quando caiu de um penhasco íngreme.
Horas depois, um grupo de turistas espanhóis passou pelo local e fez imagens de um drone, que mostraram que Juliana ainda estava viva a cerca de 200 metros abaixo do ponto da queda. Mesmo assim, o serviço oficial de resgate não conseguiu alcançá-la.
A moradora de Niterói (RJ) chegou a ser vista imóvel, por meio de um drone, a 400 metros da base. Depois, ela foi encontrada morta a mais de 600 metros abaixo do ponto da queda por voluntários que auxiliavam a agência de buscas e resgate da Indonésia.
No novo documento, a Polícia Civil confirmou a informação de que a morte foi em decorrência de múltiplos traumas por causa da queda. O laudo também concluiu que a causa imediata foi hemorragia interna provocada pelas lesões poliviscerais e politraumatismo, compatíveis com o impacto da altura.
Os peritos brasileiros estimam que Juliana sobreviveu no máximo 15 minutos após o impacto, a perícia da Indonésia tinha apontado que a publicitária morreu 20 minutos depois da queda.