Juju Salimeni abriu o jogo sobre o tratamento que recebia quando trabalhava no programa “Pânico” como Panicat. Em seu desabafo, a apresentora considera o programa machista e diz que o conteúdo não faria sucesso atualmente.
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“Não era feliz, mas não posso reclamar. Foi um treinamento de guerra. Não cuspo no prato em que comi, mas não era saudável mentalmente”, disse ela ao jornalista Léo Dias, em entrevista publicada neste domingo (31), reforçando que foi feliz como assistente de palco do “Legendários”.
Ao ser questionada sobre como era tratada, Juju disparou: “Lixo. Mulher era um pedaço de carne. Mas meu sustento vinha dali. A gente ganhava R$ 200 por gravação. Se tivesse uma só no mês ou duas, era isso. Mas tínhamos vários eventos, presenças VIP… não parávamos. Foi um ótimo início”.
A apresentadora afirmou em seguida que as mulheres da atração não eram tratadas de forma decente. “De jeito nenhum. A gente era bem desvalorizada. Era um programa de homens, total machista. Não cabe nos dias de hoje. É absurdo para os dias atuais. Eles não souberam se adequar. Existia humor depreciativo e uma forma de zoar as mulheres”, avaliou.