Uma juíza americana nomeou nesta quinta-feira (15) um perito independente para revisar milhares de documentos apreendidos de Donald Trump em sua mansão na Flórida, para determinar se algum deles estava protegido por privilégio executivo.
A juíza Aileen Cannon nomeou o juiz federal de Nova York Raymond Dearie como um “mestre especial”.
Cannon fez a nomeação depois de aceitar um pedido do ex-presidente republicano na semana passada e proibiu temporariamente os investigadores de usar os documentos apreendidos, exceto para uma revisão “para fins de classificação e avaliações de segurança nacional”.
O Departamento de Justiça apresentou uma moção para retomar imediatamente a revisão dos documentos confidenciais, mas em sua decisão desta quinta-feira, a juíza se recusou a suspender parcial ou totalmente sua proibição.
Enquanto Trump enfrenta crescente pressão legal, o Departamento de Justiça afirma que documentos ultrassecretos apreendidos foram “provavelmente escondidos” para obstruir uma investigação do FBI sobre o possível manuseio incorreto de materiais classificados pelo ex-presidente.
Além do caso de documentos, Trump enfrenta investigações sobre suas práticas comerciais, seus esforços para anular os resultados das eleições de 2020 e o ataque de 6 de janeiro de 2021 ao Capitólio por seus apoiadores.