BUENOS AIRES, 25 JUN (ANSA) – A juíza argentina Julieta Makintach, protagonista de um escândalo que levou à anulação do julgamento iniciado em março contra os supostos responsáveis pela morte do craque Diego Armando Maradona, renunciou ao cargo de magistrada.
A informação foi divulgada na noite da última terça-feira (24) pelo advogado de Makintach, Dario Saldaño, que apresentou ao tribunal a carta de renúncia.
A juíza foi flagrada filmando um documentário não autorizado sobre o julgamento que ela mesma presidiu. O roteiro e o trailer da produção, intitulada “Justiça Divina”, foram encontrados após a denúncia apresentada pelos advogados da família Maradona, que suspeitaram da presença de câmeras não autorizadas durante a audiência.
Após a anulação, o julgamento, iniciado em março, será retomado em breve com uma nova corte, formada na semana passada e composta pelos juízes Alberto Gaig, Alejandro Lago e Alberto Ortolani.
Eterno ídolo do Napoli, Maradona morreu em 25 de novembro de 2020 devido a um edema pulmonar agudo por causa de uma insuficiência cardíaca. O julgamento envolve oito membros da equipe médica que o tratou, incluindo o neurocirurgião Leopoldo Luque, responsável por operar o argentino para remover um hematoma intracraniano. (ANSA).