Meses antes de ser assassinada pelo ex-marido, o engenheiro Paulo José Arronenzi, a juíza Viviane Vieira do Amaral contou a uma amiga sobre a realidade do seu relacionamento. O jornal EXTRA teve acesso a áudios em que ela revela que o ex também a extorquia. A juíza foi morta por Paulo José a facadas na frente das três filhas do casal.

“Eu achava que depois do divórcio, se eu desse tudo do jeito que ele tava querendo, tudo ia acabar. Mas não, piorou. Depois que ele entregou a chave (do apartamento que o casal alugava na Zona Sul, antes da separação), depois que eu vi aquilo tudo, ele fica me acharcando. Já fiz vários depósitos pra ele. Fica me pedindo dinheiro disso, daquilo. Quando eu vi, já tinha depositado pra ele mais do que ele me deu de pensão esse mês”, contou a juíza para a amiga. O ex-marido estava desempregado há seis anos.

A juíza também falou sobre as constantes mudanças de humor do ex-companheiro. “Eu morro de medo dele, sempre fiquei pianinho com medo das alterações dele, dos desvios de comportamento, das violências que ele fazia”, diz a mulher em um dos áudios.

Na conversa com a amiga, Viviane conta que decidiu colocar um fim no relacionamento após um episódio em que o ex-marido jogou um corpo no chão após brigar com uma das filhas. Um dos pedaços do copo acabou cortando a menina.

“Eu estava tentando refazer o meu castelo de areia, mas quando ele machucou a minha filha, chegou ao limite”, contou a juíza.