O juiz que analisa o processo da esposa do primeiro-ministro espanhol, Pedro Sánchez, propôs nesta quinta-feira (2) que ela seja julgada por um júri popular por corrupção e tráfico de influência, em mais um revés para o líder socialista.
Juan Carlos Peinado, que determinou na semana passada que Begoña Gómez seja julgada por suposto peculato, alegou desta vez que há suspeitas de corrupção, tráfico de influência, apropriação indébita e exercício ilegal da profissão.
Desde abril de 2024, Gómez, que sempre negou qualquer irregularidade, está sendo investigada por corrupção e tráfico de influências.
Gómez, que até o ano passado dirigia um mestrado em gestão, é suspeita de ter utilizado o cargo do marido em benefício próprio para obter financiamento, especialmente do empresário Juan Carlos Barrabés.
O juiz também propõe julgar Barrabés e uma assistente de Gómez pelos mesmos crimes. Os três foram chamados na segunda-feira por Peinado para serem notificados sobre sua decisão.
Ao analisar o processo, Peinado ampliou a lista de crimes que Gómez pode ter cometido. Também entendeu que ela pode ter se apropriado indevidamente de um software criado para a universidade onde trabalhava e ter incorrido em exercício ilegal da profissão.
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