O ministro do Planejamento, Romero Jucá, destacou que a apresentação do déficit primário de R$ 170,5 bilhões para este ano foi a constatação de um quadro fiscal de extrema dificuldade. “Agora, vamos começar a operar medidas que melhorem essa dificuldade até fazermos a travessia para outro tipo de situação que é o ideal: equilíbrio fiscal, geração de empregos, crescimento econômico, enfim credibilidade, estabilidade e segurança jurídica.”

Jucá apontou que há grande diálogo entre os ministros sobre as medidas que devem ser anunciadas na próxima segunda-feira, com destaque para o ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, e o presidente da República em exercício, Michel Temer. “Temos bastante discussão, a palavra final é do presidente da República”, comentou.

O ministro do Planejamento apontou que as medidas que estão no foco do governo atuam em diversas linhas diferentes. “Desde a contenção de gastos, limitação de despesas, mudança do quadro de endividamento”, disse. “São muitos assuntos, cada um terá seu calendário próprio. Mas estamos formulando saídas para que o Brasil possa sair rapidamente desta crise.”

Segundo o ministro, “tudo o prioritário”, para melhorar o quadro geral da economia e retomar a geração de empregos no País. Ele fez os comentários antes de participar de reunião com o presidente Michel Temer e com o ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, em São Paulo.