Se a Eletrobras por retirada da lista de negociação da bolsa de Valores de Nova York, o Tesouro Nacional poderá ter que bancar R$ 40 bilhões com a aceleração da dívida da empresa. A informação é do ministro do Planejamento, Romero Jucá.

“A Eletrobras precisa apresentar nos Estados Unidos o balanço e até agora a KPMG não assinou o balanço e está com pendência nessa questão. Isso gera um problema porque em tese a CVM não aceita balanço com ressalva”, explicou. Segundo ele, se não se resolver isso, pode gerar uma quebra de avaliação da Eletrobras e impactar a necessidade de regaste de bônus que foram feitos no mercado internacional. “É algo que não está previsto e que pode chegar a R$ 40 bilhões e onerar o Tesouro”, afirmou.

O ministro disse que espera até o dia 18 de maio, prazo para entrega de documentação à SEC – a Comissão de Valores Mobiliários dos Estados Unidos -, encontrar uma solução. “Vamos atuar”, disse. “Estamos pegando uma bomba armada” acrescentou.