A Jovem Pan se manifestou pela primeira vez sobre as recentes demissões na equipe de jornalismo.

Como adiantou a IstoÉ, o corte do jornalista Caio Copolla teria sido alheio a motivações políticas. Já o comportamento parcial de Augusto Nunes sobre as eleições teria sido a razão de sua demissão.

Em um comunicado postado no site e veiculado em rádio e TV, a emissora alega que “não promoveu nenhuma mudança na linha editorial”. Segundo a empresa, “deixaram a emissora profissionais de direita e de esquerda”.

“São mudanças normais e a renovação faz parte do processo contínuo de evolução da empresa. Para essas publicações, a resposta é que a Jovem Pan não mudou a linha editorial, porque nossos valores e princípios são os mesmo há 80 anos. Também não nos vendemos, como alguns querem fazer crer, por uma simples razão: o compromisso com a verdade não tem preço”, avisou.

Ainda de acordo com a nota, a emissora nega qualquer posicionamento.

“Não negociamos nossos valores. Não nos vendemos para governo Bolsonaro, Lula ou de qualquer outro político. Os que insinuam ao contrário estão querendo rebaixar a Jovem Pan ao submundo frequentado por eles. Nós não agimos nas sombras e não somos como eles de forma alguma. Quanto aos detratores, as medidas judiciais serão tomadas. Uma última mensagem: não nos meçam com a sua régua. E para você que nos honra com sua audiência, fique tranquilo. A Jovem Pan é a mesma emissora na qual você sempre confiou”, finaliza o texto.