Na última quarta-feira (08), o médico Fábio Alessandro Pereira Maia, de 44 anos, foi enterrado em Rio Branco, no Acre. A vítima foi espancada até a morte em Prudentópolis, no Paraná. O suspeito do homicídio é Gustavo Makuch Zentil, de 19 anos, que foi encontrado no apartamento do profissional de saúde pouco antes do socorro chegar ao local. As informações são do UOL.

Segundo a Polícia Civil do Paraná, Fábio era amigo de Gustavo. Em depoimento, conforme o portal RSN, Zentil teria revelado que usou entorpecentes antes do crime e que teria apenas revidado supostas agressões da vítima, com quem estaria se relacionando.

Ao GMais Notícias, a esposa do médico, Valéria Bastos de Miranda, alegou que a versão de Gustavo não é verdadeira e que ele e o profissional de saúde se conheciam há três meses. “Fábio só via ele alguns finais de semana porque gostava de tomar a cerveja dele. Ele morava em Guarapuava. Um amigo médico me avisou do crime”, contou.

De acordo com Valéria, responsável por reconhecer o corpo do marido, o médico tinha muitos ferimentos no rosto e nas mãos, que sinalizam que ele tentou se defender. “Nunca levantou a mão para ninguém, tinha pavor de briga, nunca ninguém bateu nele, nunca bateu nos meus filhos, nem em mim. Isso é uma tremenda mentira”, alertou.

Makuch foi detido em flagrante e está à disposição da Justiça. Um inquérito policial foi aberto para investigar a morte de Fábio Alessandro.