Um jovem foi esfaqueado dentro da estação Paulista, da Linha 4-Amarela do metrô de São Paulo, após uma discussão com um homem e uma mulher. Tiago Moraes, namorado da vítima, afirmou que o ataque pode ter ocorrido por homofobia. As informações são do UOL.

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“Meu namorado quase perde a vida, quase é mais uma vítima de homofobia e isso não vai ficar assim. Se a gente não atrás, quem vai?”, questionou Tiago em um vídeo divulgado em seu Instagram.

De acordo com a ocorrência registrada pela concessionária ViaQuatro, os seguranças da estação foram acionados no último domingo (06) “após um desentendimento entre dois homens, que se iniciou nas escadas de transferência da estação Consolação com a estação Paulista, motivado pelo desligamento indevido de uma escada rolante”.

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“Após discussões, um homem, que estava em posse de uma arma branca, feriu o jovem. A Concessionária prontamente encaminhou a vítima ao Hospital das Clínicas e o agressor ao 78º DP (nos Jardins) para registro do Boletim de Ocorrência”, informou a ViaQuatro em nota enviada ao UOL.

A vítima foi atingida no peito e na coxa. Ele ainda está internado, mas não corre risco de vida. Tiago revelou que ele e o jovem retornavam para o bairro de Pirituba depois de um dia de passeios pela avenida Paulista.

Tiago agradeceu o apoio que recebeu das pessoas após contar sobre o episódio. “Estou bem cansado, mas estou grato pela vida do meu namorado. Que ele está vivo. (…) O que ele fez vai ser pago, mas eu fico até sem palavras para agradecer”, disse. “Fiquei muito traumatizado. É um susto que a gente vivencia. Mas sou muito grato a Deus e a vocês que me ajudaram a compartilhar”, acrescentou.

A Secretaria de Segurança Pública (SSP) de São Paulo informou ao UOL que o caso foi registrado inicialmente como lesão corporal, mas que “a natureza da ocorrência poderá ser modificada, caso novas informações e/ou evidências sejam constatadas no curso das investigações”.

O órgão ainda relatou que equipes estão realizando diligências em busca de testemunhas e elementos que contribuam para o esclarecimento dos fatos e que o jovem “que estava em atendimento na ocasião do registro do boletim será ouvido tão logo tenha alta médica”.


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