A criadora de conteúdo Mia Silverman se tornou popular nas redes sociais por compartilhar como é a sua rotina tendo 50 tipos de alergias diferentes. Manteiga, nozes, sementes, laticínios, ovos, cremes, chocolates, amendoim e vários outros alimentos são potencialmente fatais para a americana de 20 anos.

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Resumo:

  • Estudante sofreu preconceito na família e na escola por conta de sua condição;
  • Apesar de tentar utilizar uma série de medicamentos, nenhum foi eficaz;
  • Mia Silverman se sente contente por conseguir conscientizar as pessoas sobre as alergias.

A estudante universitária contou em entrevista à Caters News, que desde pequena seu corpo tem dificuldade de digerir coisas como laticínios. “Quando eu tinha dois anos, meu pai trouxe para casa biscoitos com nozes. Minha garganta fechou imediatamente e eu fiquei vomitando”.

A garota ainda explica que apesar de transparecer bom humor, a sua condição afeta muito a sua saúde mental. “Estou melhor agora, mas quando eu era criança era muito difícil, eu sempre tinha medo de que qualquer coisa que eu comesse pudesse me matar”.

Mia Silverman também falou que as alergias a fizeram sofrer bullying durante a escola e até mesmo familiares desempenharam um papel negativo nesse quesito.

“Tive parentes que me testemunharam sofrer uma anafilaxia em um restaurante e ainda estarem convencidos de que o que eu passei são coisas da minha cabeça”.

De acordo com a garota, já houve a tentativa de usar uma série de medicamentos, mas nenhum foi eficaz. “Cada vez que preciso tomar a injeção com a EpiPen [adrenalina] é muito doloroso e traumatizante. Me afeta pelo resto do dia e tenho que ficar o tempo todo na cama”. A medicação em questão é uma caneta de adrenalina que pode ser utilizada para conter emergências de reações alérgicas.

Para facilitar sua vida, a criadora de conteúdo utiliza um aplicativo chamado Fig, que mostra quais alimentos ela pode consumir com segurança. Mia Silverman ainda diz estar contente por conseguir conscientizar as pessoas sobre a alergia. “Estou grata por encontrar algo positivo em uma coisa que foi negativa durante grande parte da minha vida”, concluiu.