Uma estudante da Carolina do Sul, nos Estados Unidos, revelou que possui urticária aquagênica, condição em que a pele reage alergicamente após entrar em contato com a água, afirmou que fica o máximo de tempo possível sem tomar banho devido ao problema de saúde. As informações são do Daily Mail.

Loren Montefusco, de 22 anos, estuda na Universidade da Carolina do Norte e relata que chega a arranhar a pele por conta das coceiras que sente ao entrar em contato com a água.

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A americana contou que a primeira reação de sua pele ao entrar em contato com a água ocorreu quando ela tinha 12 anos de idade, mas o diagnóstico só foi confirmado aos 19. De acordo com Loren Montefusco, desde a descoberta, os sintomas só pioram e se tornam mais severos. “Eu me sentia nojenta por não querer tomar banho, mas por sorte, encontrei um grupo nas redes sociais de outras pessoas com a condição que também se recusam”, explicou a jovem.

A urticária aquagênica é uma enfermidade que foi registrada aproximadamente 100 vezes e causa irritações vermelhas na pele após o órgão entrar em contato com a água, seja no banho, em piscinas ou até mesmo do próprio suor.

De acordo com a americana, ela já tentou se lavar com um pano e água, mas mesmo assim os efeitos alérgicos foram os mesmos, portanto, ela precisa usar lenços umedecidos. “O shampoo seco é o meu melhor amigo porque quanto mais eu passo no chuveiro lavando meu cabelo, pior fica (a coceira)”, detalhou Loren Montefusco.

Apesar de existirem poucas informações sobre a urticária aquagênica, é comum que tal condição se desenvolva durante a puberdade, período em que Loren Montefusco percebeu os primeiros sinais da enfermidade. A mulher conta que evita se depilar ou utilizar esfoliantes corporais porque também afetam sua pele.

“Eu tento ao máximo não coçar, mas eu não consigo. Eu arranho minha pele para que eu sinta mais dor do que incômodo. Eu só tenho que aguentar”, descreveu a americana, contando que a irritação pode durar até uma hora.

Apesar de possuir fotos nas redes sociais na água do mar em viagens, Loren Montefusco alega que a condição “por sorte” não a afeta durante o dia inteiro, o que a possibilitaria usufruir um pouco de uma vida mais comum.