Um jovem lançou na noite desta quarta-feira uma bolsa com uma bomba no pátio da casa do juiz Claudio Bonadio, encarregado de seis processos contra a ex-presidente argentina Cristina Kirchner (2007-2015), a duas semanas da reunião do G20 na Argentina.

O fato ocorreu pouco depois da explosão de outra bomba, em um cemitério de Buenos Aires, a duas semanas da Cúpula que reunirá os presidentes americano, Donald Trump, e russo, Vladimir Putin, entre outros.

“Nada é casualidade ou coincidência. Estamos nas vésperas de um dos fatos internacionais mais importantes, que é a Cúpula do G20, e temos os exemplos do que ocorreu em outras cidades. Estamos trabalhando para dar a segurança necessária, e sem sombra de dúvida isto tem relação” com a reunião, disse o secretário de Segurança de Buenos Aires, Marcelo D’Alessandro, ao canal TN.

D’Alessandro destacou que a bomba – que não explodiu – era “bastante sofisticada” e que o agressor foi perseguido e detido pela polícia, e identificado como membro de um grupo anarquista, de 26 anos.

“O departamento de explosivos determinou que era uma bomba (…) bastante sofisticada, com poder”, destacou D’Alessandro.

O secretário de Segurança destacou que o jovem detido tem a mesma orientação política que as duas pessoas presas mais cedo em um cemitério da Recoleta, em Buenos Aires, com cinco artefatos explosivos, um dos quais explodiu diante do túmulo do chefe de polícia Ramón Falcón, conhecido por ordenar uma feroz repressão a manifestação anarquista de 1° de maio de 1909 na capital argentina, que deixou cerca de dez mortos.

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