Logo após o sorteio que definiu os adversários da seleção feminina no Pré-Olímpico de basquete, o técnico José Neto demonstrou confiança na busca por uma vaga nos Jogos de Tóquio-2020. O Brasil disputará o qualificatório em fevereiro, na França, diante de Porto Rico e Austrália, além dos donos da casa.

Teoricamente, o Brasil vai para a disputa buscando “apenas” uma vitória diante das porto-riquenhas, tidas como adversárias mais fáceis – a seleção enfrentou a equipe duas vezes este ano e venceu ambas. Pelo regulamento do torneio, as três melhores equipes dentre as quatro que compõem o grupo estarão na Olimpíada.

Mesmo assim, Neto procurou demonstrar cautela. “Temos que jogar não um tudo ou nada contra Porto Rico, temos que jogar para ganhar cada partida”, afirmou, lembrando que caso haja uma surpresa e a seleção porto-riquenha vença França ou Austrália, o grupo ficará indefinido. “Eu sempre vou preparar minha equipe para vencer, independente do adversário.”

Apesar disso, o treinador não conseguiu esconder certa confiança de que o Brasil voltará à Olimpíada. “É uma possibilidade real. Muito difícil, mas uma possibilidade real e vamos brigar.”

O treinador avisou que convocará mais atletas do que as 12 que irão para a competição, e que definirá o elenco às vésperas do torneio. Isso porque cada liga de basquete tem suas próprias regras para definir a liberação de atletas. “Tem gente que só poderá chegar a partir de 1º de fevereiro, e vamos começar nossa preparação antes disso. Se eu fechasse a lista, não teria nem atletas o suficiente para treinar”, declarou Neto.

Antes de comentar o grupo do Brasil, José Neto pediu a palavra para elogiar a gestão de Gui Peixoto à frente da Confederação Brasileira de Basquete (CBB). “Eu não tenho dúvida nenhuma que, se não fosse o Gui Peixoto, óbvio que com o apoio do Comitê Olímpico do Brasil (COB), as portas da confederação estariam fechadas”, disse Neto.

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