A classe artística está engajada em opinar sobre o projeto de lei que equipara o aborto após 22 semanas de gestação ao homicídio simples. Na contramão da maioria, o ator Juliano Cazarré, que é pai seis, declarou apoio ao PL. Logo, foi criticado por José de Abreu.

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Na rede social, Cazarré disse que “todo aborto é um assassinato de um inocente”. “Mesmo em casos mais extremos como o estupro, o assassinato da criança não apaga o crime, não vai fazer com que aquele trauma vá embora e é, na maioria das vezes, apenas mais um trauma na vida de uma mulher já traumatizada. Após 22 semanas de gestação o feto já tem possibilidade de viver fora do útero, e quem não quiser criar o filho pode entregar o filho para a adoção. A fila de pessoas querendo adotar um bebê é bem maior do que a oferta de crianças para serem adotadas”, disse o ator.

A fala repercutiu negativamente entre os internautas. No Twitter, José de Abreu rebateu Cazarré e não hesitou em xingá-lo. “Reacionário do caral**. Burro pra cace**. Cego pela religião que nem entende. Quando a religião abate a inteligência, acontecem esses abortos intelectuais”, respondeu o veterano.