Em uma reportagem sobre a reabertura dos clubes swingers na Dinamarca, a repórter Louise Fischer entrevistou os clientes enquanto fazia sexo com eles. As informações são do UOL.

A reportagem foi transmitida em um jornal matinal de uma rádio na segunda-feira (24), mas repercutiu na Europa dias depois. “Minha participação oferece uma visão de um mundo que raramente vemos por inteiro”, declarou a repórter.

“Reabertura de clubes libertinos: uma jornalista dinamarquesa se envolve… de corpo e alma”, foi a manchete do jornal Le Parisien ao repercutir o fato. O jornal também contou que a reportagem foi ao ar com um aviso para os ouvintes: quem tivesse orelhas mais sensíveis, deveria se afastar, já que seria possível ouvir os barulhos de atos sexuais.

Antes da reportagem, a jornalista havia ido ao local para aprender as regras de comportamento e entrevistar pessoas em pleno ato sexual. Na segunda vez, ela decide vivenciar a experiência. Tudo foi aprovado pela chefe da jornalista. “É muito bom quando nossos repórteres tentam fazer um jornalismo diferente”, diz Tina Kragenlund, responsável pela programação da Radio 4.

Os clubes voltaram a abrir depois de meses fechados por conta da pandemia do coronavírus. A Dinamarca adotou um chamado “passaporte Corona” para que as pessoas frequentem restaurantes, igrejas, cabeleireiro e eventos artísticos ou esportivos. Para usar o passaporte, a pessoa deve registrar um comprovante de vacina, um teste negativo de menos de 72 horas ou provar que já foi infectado. Máscaras e distanciamento social continuam rolando.