A jornalista Adriana Ramos foi flagrada novamente nesta segunda-feira, dia 16, proferindo ofensas homofóbicas, desta vez contra vizinhos do prédio em que reside, em São Paulo. Em vídeos que circulam nas redes sociais, Adriana chama os moradores de “boiola depilada” e, aos gritos, afirma que um deles “dá o c*” e “não tem p****”.
O episódio ocorre apenas dois dias após a comunicadora ter sido detida em flagrante por injúria homofóbica no Shopping Iguatemi, na zona oeste da capital. No sábado, dia 14, testemunhas registraram o momento em que Adriana chamou o gerente de projetos Gabriel Galluzzi, de 39 anos, de “bicha nojenta” e “assassino”.
Galluzzi contou ao portal Metrópoles que a narrativa apresentada por Adriana nas redes sociais — de que teria sido vítima de agressões e zombarias — “inverte os fatos”. Segundo ele, só a chamou de “velha” após ser insultado reiteradamente com expressões homofóbicas.
“Não vamos deixar esse crime impune”, afirmou Galluzzi em publicação nas redes sociais.
Ambos foram encaminhados ao 14° Distrito Policial (Pinheiros), junto com testemunhas, que confirmaram a versão da vítima. A jornalista passou a noite na cadeia e foi solta no domingo, dia 15, após audiência de custódia.
A Justiça concedeu liberdade provisória à jornalista, sob a condição do cumprimento de medidas cautelares: comparecimento mensal em juízo, atualização de endereço, proibição de frequentar o Shopping Iguatemi — onde o caso ocorreu — e de se ausentar da comarca por mais de oito dias sem aviso prévio.
Em nota, o Shopping Iguatemi lamentou o ocorrido e reafirmou seu compromisso com o respeito à diversidade.
Gabriel Galluzzi afirmou que pretende levar o processo adiante e aguarda o desenrolar da Justiça. Já os novos episódios registrados nesta segunda-feira devem reforçar o histórico de comportamento da jornalista.