Após perder o pai, a jornalista Sabrina Görlitz começou a pensar muito sobre a morte. E foi assim que surgiu a ideia de reunir histórias de vida de pessoas com doenças terminais. Ela acredita que relembrar o passado diante da morte pode dar novas perspectivas às histórias.

“Eu faço esse trabalho para que as pessoas se sintam um pouco menos solitárias na situação em que vivem e ao refletirem sobre a morte“, diz a jornalista.

Sabrina visita pessoas que estão dispostas a falar sobre o passado enquanto enfrentam os últimos momentos de suas vidas. É o caso de Gisela Gillwald, de 87 anos, que tem câncer.

Durante a conversa com Sabrina, ela revela que perder o marido foi uma das coisas mais difíceis de sua vida. “Às vezes converso com ele. Minha nora diz que estamos todos conectados, que nos veremos novamente. E isso me conforta”, afirma Gisela.

Depois, Sabrina escreve sobre a história dessas pessoas. “Quero encorajar as pessoas a escutarem o outro. Podemos mostrar que realmente queremos ouvir as respostas e que podemos aceitá-las. E que não iremos embora se [a situação] ficar triste”, finaliza Sabrina.