Caciques partidários de PT e do PSB estão articulando para unir o ex-presidente Lula e o ex-governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, para as eleições de 2022. O médico seria vice na chapa do petista. As informações são da jornalista Mônica Bergamo.

+ Para Doria, caberá à opinião pública julgar associação de Alckmin a Lula
+ Em dobradinha, Dias e Alckmin criticam PT e Bolsonaro

As tentativas para que a união dos políticos ocorram já acontecem há certo tempo. Porém, nas últimas semanas, as negociações se intensificaram. Um dos obstáculos que joga contra a possibilidade da dupla se unir para o próximo ano é o tempo. Isso acontece porque, para que a ideia se firme, Geraldo e Lula precisam ser convencidos de que a chapa pode funcionar. O intuito da ideia não é apenas vencer as eleições do próximo ano, como também ter os dois políticos governando em sintonia.

Em caso de acordo entre Lula e Alckmin, o PT precisaria formalizar uma aliança ao PSB para que o partido ‘guardasse’ a vaga de vice à sigla petista.

Fugindo dos planos do partido, Alckmin, que ainda pertence ao PSDB apesar de já ter anunciado sua saída da sigla, possui conversas avançadas com outros partidos, como o PSD de Gilberto Kassab, para se lançar candidato ao governo do estado de São Paulo e concorrer ao Palácio dos Bandeirantes.

Para o PT, a imagem de Alckmin é a última remanescente do histórico PSDB, de Mário Covas e Franco Montoro. A imagem do médico, segundo o partido petista, reforça valores democráticos aliado a atenção aos problemas sociais do país.