Joice Hasselmann, que atualmente chama atenção em suas redes sociais como influenciadora, está prestes a voltar à política.

Vale lembrar que ela foi a mulher mais votada para o cargo de deputada federal, com pouco mais de 1 milhão de votos em 2018, na onda do Bolsonarismo emergente. À época, ela estava no PSL e defensora do ex-presidente.

Após desentendimentos, ela saiu do elo bolsonarista. Alcançou um sétimo lugar na corrida para comandar a prefeitura de São Paulo, com cerca de 100 mil votos, em 2020. Depois, não conseguiu se reeleger, recebendo pouco menos de 14 mil votos, em 2022.

Agora, Hasselmann sonda partidos e estuda uma candidatura à Câmara Municipal de São Paulo.

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“Estou avaliando. Ainda que isso estivesse fora da minha cabeça até meados do ano passado. Mas os partidos começaram a me procurar. Grupos políticos, grupos de empresários. E sugerir que nunca é retroceder ser vereador em uma cidade do tamanho de São Paulo.”

Ela afirma que três partidos a procuraram, sendo que um foi desconsiderado. Atualmente, a ex-deputada está em negociação com dois partidos.

“Semana que vem terei uma reunião decisiva. Devo me filiar no máximo em um mês e depois me decidir sobre a candidatura. Os dois partidos são de centro-direita, que têm valores com os quais eu compactuo.”

Câmara dos deputados

Joice Hasselmann diz sentir falta da Câmara dos Deputados. 

“Eu tive uma passagem muito rica pela Câmara, além de ser líder de um governo. De ser líder da reforma da previdência. Eu relatei projetos importantes. Propus mais de 500 projetos.”

Por outro lado, não tem saudades dos conluios e políticos.

“Não sinto falta da politicagem, das armações. Dessa coisa espúria. Mas sinto muita falta de fazer a função de um parlamentar de fato.”

Caso não seja candidata em 2024, ela cogita algo para 2026.

“2026 não está fora do meu radar e nem 2028 para a prefeitura. As notícias da polícia federal mostraram que eu tinha razão em tudo. Tem muita gente que me atacou muito pedindo perdão hoje. As pessoas estão enxergando quem estava com a razão. E eu estava com a razão.” 

Campanha de 2022

Para ela, a campanha de 2022 não foi tranquila, pelo contrário: “um inferno”.

“Todos os radicais bolsonaristas me atacando, todo o gabinete do ódio. Eu fui a política mais atacada, segundo estudos de duas universidades durante dois anos e meio. Tanto para prefeita como para a reeleição.”

Depois disso, ela revela estar preparada e “com a couraça mais dura”.

Influenciadora

Como influenciadora, ela fala em querer resgatar a autoestima das mulheres como missão.

“Esse é um dos meus compromissos com as mulheres porque depois que eu entrei no meio desse processo, eu vi quantas mulheres sofrem mesmo, dentro de casa, no trabalho, preconceito por não se cuidarem e por não se gostarem.”