A ex-deputada federal Joice Hasselmann está de volta à política. Ela irá filiar-se ao Podemos, legenda que não se define nem como de direita ou de esquerda, e estuda uma possível candidatura à Câmara Municipal de São Paulo nas eleições de outubro deste ano.

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Com exclusividade à ISTOÉ, Joice afirma que, até o momento, houve definição apenas para sua filiação partidária. Na sequência, iniciará conversas mais profundas a respeito da sua candidatura.

Ao ser questionada sobre a sua escolha pelo Podemos, a ex-deputada ressalta que a legenda compartilha dos mesmos valores que ela. “É um partido presidido por uma grande mulher, a deputada federal Renata Abreu (SP), além de ser democrático, comprometido com o combate à corrupção e ter demonstrado interesse nos meus projetos direcionados às mulheres”, completa.

Joice ressalta que, ao todo, teve conversas com cinco partidos – quatro de centro-direita e um de centro-esquerda, que foi o primeiro a ser descartado por ela. “Com os outros, tive reuniões bem amigáveis, mas não quero para mim, neste momento, uma legenda cheia de caciques na qual quem entra não tem muita voz para construir projetos que beneficiem de fato a população paulista.”

A filiação de Joice ao Podemos ocorrerá nesta segunda-feira, 18, na residência da presidente nacional da legenda, Renata Abreu, a partir das 16h.

Carreira como influenciadora

No ano de 2018, Joice Halssemann foi eleita deputada federal com pouco mais de 1 milhão de votos. À época ela estava no PSL e era defensora do ex-presidente Jair Bolsonaro. Depois de alguns desentendimentos, ela rompeu com o bolsonarismo.

Em 2020, ela concorreu à Prefeitura de São Paulo, mas não obteve sucesso. Depois, no ano de 2022, se candidatou novamente a deputada federal, porém não conseguiu se reeleger.

Tempos depois, passou a atuar como influenciadora nas redes sociais ao compartilhar o seu processo de emagrecimento. Mesmo de volta à política, ela não pretende abandonar essa área.

“Esse é um dos meus compromissos com as mulheres, porque, depois que entrei nesse processo, vi quantas mulheres sofrem preconceito por conta de sua aparência dentro de casa ou no trabalho”, disse em entrevista à ISTOÉ.