O ator Johnny Depp sofreu mais uma derrota no processo que está envolvido com a ex-mulher Amber Heard. Acusado de agressão, o astro teve uma proposta recusada por uma juíza dos Estados Unidos, que apontaria calúnia e difamação por parte da atriz.

Uma audiência foi realizada na quinta-feira, 24, e a juíza Penney Azcarate afirmou que Amber Heard pode, de fato, usar o chamado estatuto anti-SLAPP – sigla para Litígio Estratégico Contra a Participação Pública – em sua defesa contra o ator. Nos Estados Unidos, a sigla significa processos que buscam censurar, intimidar ou silenciar com ameaças de custos para organizar uma defesa legal.

A decisão veio semanas antes de um longo julgamento que está programado para acontecer em Fairfax. Tanto Johnny Depp, quanto Amber Heard devem comparecer ao tribunal e testemunhar, além de outras personalidades de Hollywood que também estão listadas como possíveis testemunhas.

Durante os argumentos utilizados na última quinta, 24, o advogado do ator disse que uma das razões pelas quais eles abriram o caso na Virgínia, nos Estados Unidos, é porque a lei anti-SLAPP do estado não é tão ampla quanto a da Califórnia. O processo do ator contra Amber pede US$ 50 milhões, equivalente a cerca de R$ 238 milhões na conversão atual.

Já a atriz, por sua vez, abriu seu primeiro processo contra ex-marido no valor de US$ 100 milhões. Os advogados do ator tentaram derrubar a ação, mas foram derrotados. Os processos ainda serão julgados a partir de abril, primeiro o do ator de Piratas do Caribe e em seguida de Amber Heard.