ROMA, 23 OUT (ANSA) – O ator norte-americano John Travolta recebeu na noite desta terça-feira (22) uma homenagem por sua atuação no filme “The Fanatic” (2019), dirigido por Fred Durst, durante a 14ª edição da Festa do Cinema de Roma.   

A cerimônia de premiação ocorreu na Sala Sinopoli, no Auditorium Parco della Musica, em ocasião do festival cinematográfico. Durante o evento, Travolta apresentou o thriller psicológico, no qual dá vida a Moose, um homem obcecado para conhecer seu ator favorito Hunter Dunbar, interpretado por Devon Sawa. Para conhecê-lo, o protagonista conta com um fotógrafo que sabe encontrar casas de celebridades. Ele, então, começa uma perseguição por seu ídolo. O astro, que já foi indicado duas vezes ao Oscar e acumula em sua carreira um Globo de Ouro e um Emmy, também falou sobre sua vida artística que se estende há quase 50 anos, entre cinema, teatro e televisão. Travolta disse ao público que se tornou ator graças a sua família de artistas, principalmente por causa de sua mãe e irmã.   

“Eu queria imitá-las, tive muita sorte”, disse, ressaltando que, além de assistir aos filmes de Fellini e Sophia Loren, sua mãe o ensinou a ser “um profissional, um ator profundo, a construir um personagem como uma receita”.   

Considerado um dos atores mais versáteis e apreciados de sua geração, o ator de Hollywood alcançou o sucesso mundial em 1977, como Tony Manero, no filme “Os Embalos de Sábado à Noite”. Por sua atuação, ele recebeu indicações ao Oscar e ao Globo de Ouro de Melhor Ator. O sucesso de Travolta, porém, foi confirmado em 1978 com Danny Zuco, em “Grease – Nos Tempos da Brilhantina”. Já em 1994, ele estrelou o Pulp Fiction, de Quentin Tarantino, na pele do memorável Vincent Vega, que lhe rendeu sua segunda indicação ao Oscar. O ator ressaltou que esses três filmes são os que mais gosta, principalmente porque o “sucesso o recebeu com certa facilidade”. Além disso, ele explicou que em cada personagem deixou sua marca própria, que vai desde uma alteração no figurino até um corte de cabelo. Por fim, Travolta contou que nos momentos de crise sempre se apegou aos seus fãs. “Certamente é o público que me ajudou e que me permitiu ser diferente: assumir o papel de mulher, desempenhar o cargo de presidente dos Estados Unidos”, finalizou. (ANSA)