Atletas do Mogi Mirim Esporte Clube foram expulsos de alojamento na madrugada desta terça-feira (12), localizado no Estádio Vail Chaves. Relatos dos jogadores apontam que pessoas armadas chegaram ao local e alegaram fazer parte da diretoria da equipe. Na sequência houve a ordem para que todos saíssem. As informações são do GE.
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A justificativa para o ato é um imbróglio político no clube. A rusga é entre a atual diretoria e a empresa contratada em 2021 para gerir o departamento de futebol do Mogi.
A empresa alega que ao menos 24 pessoas foram expulsas do clube nesta madrugada. Dessa forma, os atletas foram até a Delegacia de Mogi Mirim, no interior paulista, para registrar a denúncia. Sem ter onde ficar, alguns jogadores ficaram na rua.
“Eles começaram a bater em todos os quartos e falar: desce, desce, desce. Tinha dois que estavam, armados, com spray de pimenta no quadril. Tem gente aqui da Bahia, do Rio de Janeiro. Todo mundo tendo que ir para a rua”, disse um dos atletas à EPTV.
“A gente foi meio que jogado para fora. Ficou todo mundo na rua, na calçada, sem poder voltar, sem explicação nenhuma. As coisas estão todas dentro dos quartos”, completou outro jogador.
Disputa política
Responsável por administrar o futebol do Mogi Mirim, a WKM Solutions veio para modernizar o clube e fazer com que a equipe volte a figurar no cenário da elite do futebol paulista. No entanto, o presidente do Mogi, Luiz Henrique de Oliveira, publicou uma nota no Facebook da equipe citando uma série de descumprimentos por parte da WKM, como “perda de prazo para inscrição de jogadores, ocupação indevida das dependências do estádio, venda de bebidas alcoólicas e manutenção de atletas profissionais sem registro”.
A retirada dos jogadores ocorre após o clube dizer que houve uma rescisão contratual com a empresa. Em relação à forma como os jogadores e funcionários foram retirados de alojamento, o Mogi emitiu uma nota lamentando o episódio.
Em contrapartida, a WKM Solutions afirma que a rescisão não pode ser validada de forma unilateral e que o vínculo com o Mogi continua.
“Vale ressaltar que todos os atletas possuem contrato de trabalho e são funcionários ativos do clube. O Mogi Mirim Esporte Clube informa que segue trabalhando em prol do renascimento do clube e não irá medir esforços para buscar solução para este caso em todas as esferas possíveis”, diz o texto da nota.