A crise no Figueirense parece não ter fim. Dentro de campo, o time chegou ao sétimo jogo sem vitória e se aproxima da zona de rebaixamento da Série B do Campeonato Brasileiro. Fora dos gramados, os jogadores fizeram mais uma vez greve por conta dos salários atrasados.

A reapresentação do elenco após a derrota para a Ponte Preta, por 1 a 0, na noite da última quinta-feira, em Florianópolis, estava marcada para as 15h30 desta sexta, no estádio Orlando Scarpelli. Os jogadores, porém, não apareceram no estádio.

O motivo: salários atrasados. Nas redes sociais, todos os jogadores do elenco postaram o símbolo do Figueirense em um fundo preto, com a seguinte legenda: “PARAMOS HOJE, PELA SOBREVIVÊNCIA DO AMANHÔ. Os jogadores ainda não receberam os salários registrados de julho e estão com os direitos de imagem atrasados em três meses.

Não é de hoje que o Figueirense passa por dificuldades para honrar seus compromissos. O ex-treinador Hemerson Maria entregou o cargo no final de julho e disparou contra o presidente Cláudio Honigman. Desde 2017 que o futebol do clube vem sendo comandado pela empresa Elephant.

No mês passado, por exemplo, os jogadores também não treinaram em algumas oportunidades e ameaçaram não entrar em campo diante do Vitória. Além disso, o elenco já deixou de se concentrar antes de três partidas nesta temporada.

Mas os problemas financeiros não se restringem ao futebol profissional. No início desta semana, os jogadores das categorias de base ficaram sem treinar por falta de ônibus para ir até o CT do Cambirela, em Palhoça.