As declarações dos jogadores espanhóis, depois da derrota para o Brasil na final da Olimpíada de Tóquio-2020, foram em uma única direção: injustiça pelo resultado de 2 a 1 de virada, na prorrogação.

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“Acho que, durante o jogo, tanto eles quanto nós teríamos sido vencedores merecidamente e dessa forma as penalidades teriam sido a coisa mais justa”, disse Carlos Soler, autor da assistência que resultou no gol da Espanha feito por Oyarzabal.

Mas para o jogador do Valencia, a prata ainda tem um gosto especial. “Temos que dar valor ao que temos, e isso vai acontecer com o tempo. É compreensível que jogadores e torcedores estejam frustrados, mas no fim das contas isso é algo que poucos jogadores espanhóis na história têm”.

Jesús Vallejo, outro atleta da Espanha, também mencionou justiça ao ser indagado sobre uma análise em relação à final contra o Brasil. “Foi um jogo muito disputado, em que qualquer coisa poderia ter acontecido. O mais justo teria sido resolver nos pênaltis, mas o futebol não nos devolveu tudo que nós demos”, afirmou o zagueiro do Real Madrid.

Esta foi a terceira medalha de prata da Espanha, que já venceu os Jogos Olímpicos em casa, na edição de Barcelona, em 1992. Já o Brasil conseguiu a sua segunda medalha de ouro consecutiva.