A jogadora da seleção dominicana de vôlei Lisvel Eve Mejía testou positivo em um exame antidoping e foi afastada da seleção participante dos Jogos Olímpicos de Paris-2024 por esse motivo, anunciou neste sábado (27) o Comitê Olímpico Dominicano (Colimdo) em um comunicado.

“Uma grande surpresa foi a notícia na sexta-feira do resultado positivo para substâncias proibidas da jogadora de vôlei Lisvel Eve Mejía (‘La China’), que foi submetida a um exame antidoping de rotina nos Jogos Olímpicos de Paris”, explicou o Colimdo em seu texto, destacando que a jogadora foi “afastada da equipe” e está sujeita a “uma sanção de quatro anos”.

A Federação Internacional de Voleibol (FIVB) afirmou em outro comunicado que o exame positivo ocorreu durante uma partida da Liga das Nações, antes dos Jogos Olímpicos.

“A FIVB mantém tolerância zero em relação ao doping e está totalmente comprometida na proteção dos atletas limpos e de um esporte limpo”, escreveu em seu comunicado.

A substância encontrada é a furosemida e o médico da seleção de vôlei da República Dominicana, Víctor Figueroa, explica no comunicado que por si só “não produz nenhum benefício no nível do desempenho físico da jogadora”, mas que é proibido porque “considera uma substância que pode ser usada para impedir que outra seja detectada”.

‘La China’ Mejía afirma que a ingeriu através de um medicamento cuja composição exata não conhecia e que o seu único objetivo era combater uma retenção de líquidos.

“É um caso extremamente lamentável. Me sinto muito mal e decepcionada comigo mesma. Foi um descuido da minha parte não ter investigado previamente a medicação que usei para controlar a retenção de líquidos no meu corpo”, afirmou a jogadora, citada no comunicado.

O incidente de Mejía ocorre depois que o primeiro caso de doping dos Jogos de Paris foi revelado na sexta-feira: um judoca iraquiano que testou positivo para esteroides anabolizantes.

A República Dominicana dará início ao torneio olímpico de vôlei feminino neste domingo, contra a Itália.

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