 "Divulgação")
Conhecido do grande público por sua atuação marcante em ‘Malhação: Toda Forma de Amar‘ e vencedor do prêmio de Melhor Ator na 57ª edição do Festival de Brasília pelo curta ‘E Seu Corpo É Belo‘, João Pedro Oliveira dá um novo passo em sua carreira e estreia como diretor e roteirista no curta-metragem ‘No Fim do Déjà-Vu‘, produzido pela Paó Filmes.
Com uma narrativa visualmente sensível e poética, o filme mergulha em temas como criminalidade, religiosidade e raízes ancestrais, reunindo um elenco majoritariamente negro e apostando em uma linguagem que mistura o realismo com o simbolismo.
Ambientado na fictícia Morro da Prata, o curta acompanha a trajetória de Fabrício, um jovem artista plástico que decide abandonar o tráfico de drogas após receber conselhos espirituais de sua avó, Dona Sandra.
Com o apoio dos amigos Gabriel e Kellynha, ele busca uma nova vida sustentada pela arte e pelo desejo de oferecer um futuro diferente ao seu filho. Porém, tudo muda quando, durante um festival de pipa, o menino desaparece misteriosamente. A partir daí, Fabrício é lançado em uma jornada de urgência e espiritualidade, onde recorre à sua ancestralidade como força de transformação e proteção.
Além de Clara Moneke — atualmente no ar na novela ‘Dona de Mim‘ e dividindo as filmagens entre os dois projetos —, o elenco conta com Zezeh Barbosa e Diego Francisco. A presença de atores negros em papéis centrais reforça o compromisso da obra com a representatividade e a valorização de narrativas plurais.
João Pedro, que também atua como diretor criativo e é sócio-fundador da Agência Dutra, já vinha sinalizando seu olhar autoral em projetos anteriores. Com “No Fim do Déjà-Vu”, ele amplia sua atuação no audiovisual e dá voz a histórias que refletem as realidades e subjetividades da juventude negra brasileira. Sua forte presença nas redes sociais, onde compartilha reflexões sobre arte, cotidiano e sua vivência como pessoa neurodivergente, soma camadas de autenticidade ao seu trabalho artístico.
As filmagens do curta estão previstas para começar em breve. Com essa estreia na direção, João Pedro Oliveira reforça seu lugar como um nome em ascensão no cinema brasileiro contemporâneo — dentro e fora das câmeras.