Após uma boa campanha no Masters 1000 de Cincinnati, em preparação para o US Open, João Fonseca voltou a subir no ranking, na atualização desta segunda-feira. O jovem carioca galgou oito degraus na lista da Associação dos Tenistas Profissionais (ATP) e alcançou a 44ª posição.
Trata-se, mais uma vez, de um recorde na carreira do tenista, que completará 19 anos na quinta-feira. Fonseca vem registrando seguidas subidas no ranking ao longo deste ano, atualizando suas melhores marcas praticamente a cada semana. Ele permanece no Top 50 pela quinta semana seguida.
O brasileiro chegou aos 1.095 pontos ao alcançar a terceira rodada em Cincinnati, na semana passada. Ele havia sido eliminado pelo francês Térence Atmane, que vinha do qualifying mas se tornara a sensação do torneio – se despediu somente nas semifinais ao ser abatido pelo italiano Jannik Sinner, número 1 do mundo e campeão de Wimbledon.
Ao obter mais uma subida na lista da ATP, Fonseca empata com Flávio Saretta como o nono melhor ranqueado da história do tênis brasileiro masculino. Saretta também figurou na 44ª posição, a melhor de sua carreira, em setembro de 2003. À frente deles estão Gustavo Kuerten (1º), Thomaz Bellucci (21º), Thomaz Koch (24º), Fernando Meligeni (25º), Luiz Mattar (29º), Marcos Hocevar (30º), Jaime Oncins (34º) e Carlos Kirmayr (36º).
Fora de ação desde a queda em Cincinnati, o jovem brasileiro optou por se concentrar nos treinos em preparação para o US Open, o quarto e último Grand Slam da temporada, a começar no dia 24, próximo domingo.
As subidas quase constantes no ranking são importante para Fonseca alcançar seu maior objetivo neste momento da temporada. Ele quer se tornar cabeça de chave das competições. De forma geral, um tenista precisa estar no Top 40 do ranking para virar um pré-classificado, aquele que se torna cabeça de chave e tem a vantagem de escapar de confrontos com os favoritos nas primeiras rodadas.
A maioria dos torneios conta com 32 cabeças de chave. Mas, na prática, um tenista do Top 40 é quase presença garantida na lista de pré-classificados porque há sempre desistências e lesões por parte de atletas do Top 32.
Se mantiver o ritmo de crescimento no ranking, Fonseca pode terminar o ano dentro do Top 40 ou mesmo do Top 30. Assim, seria cabeça de chave garantido no Aberto da Austrália, o primeiro Major na temporada, em janeiro de 2026.