Joana Prado usou suas redes sociais na última quarta-feira (20) para falar sobre um post polêmico que fez na última semana. A ex-Feiticeira fez uma reclamação sobre o uso de banheiro unissex nos Estados Unidos. Em um vídeo, ela rebateu as acusações de transfobia e homofobia.

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“Não devo satisfação para ninguém. Aprendi que é muito mais importante viver de valores do que de preferências. Mas não posso admitir que a minha mensagem seja distorcida. O vídeo jamais teve a intenção de ser transfóbico ou homofóbico. Em momento algum eu questiono a sua escolha sexual”, começou ela, acrescentando ter uma funcionária gay e um trans na família:

“A minha empresa aqui nos EUA é uma companhia inclusiva, uma das minhas coachs é gay. Tenho diversos amigos gays, inclusive, tenho na minha família um trans, que amo de paixão. A minha mensagem está longe de ser contra essas pessoas. O fato de seu ser cristão, não me dá nunca o direito de fazer isso, porque o meu Jesus é um pai que ama, que respeita e jamais aponta o dedo”.

Em seguida, ela se explicou: “A minha mensagem é de uma mãe preocupada com a segurança das suas filhas, pelo fato de elas poderem estar dividindo um banheiro público com um homem e correndo o risco de serem molestadas ou até mesmo estupradas. Minha luta é contra a pedofilia, o abuso e a violência sexual. Não posso admitir que as minhas filhas, de 12 e 13 anos, corram esses risco. A minha luta é para que, juntos, a gente consiga evitar que isso continue acontecendo”.

Durante a fala, Joana relembrou o desaparecimento de quase 20 anos da cunhada, Priscila Belfort. “E nós não sabemos se ela foi sequestrada, abusada ou vendida para a indústria do sexo”, disse.

Por fim, a ex-Feiticeira ainda mandou um recado para as empresas que deixaram de patrociná-la por conta do seu posicionamento:

“Se empresas que me patrocinam estão mais preocupadas com o meio ambiente do que com cuidado e proteção do ser humano, eu e minha família é que não queremos estar com essas empresas. Quero estar juntos com empresas e pessoas do bem, que lutam pelas mesmas causas. Não devo satisfação para ninguém, mas essa luta é minha, e a luta é contra essas pessoas que sofrem: vamos acabar com o tráfico de pessoas”.