É noite de Copa Libertadores e um jogador em especial sonha em conquistar essa competição pelo Corinthians. Trata-se do atacante, atleta mais novo a entrar em campo pelo clube, aos 16 anos, em 2003, mas que atualmente está com 35, próximo de completar duas décadas como profissional.

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Campeão da Liberta em 2013, pelo Atlético-MG, o centroavante disputa a competição pela primeira vez com a camisa corintiana, time que admite ter uma ligação especial e sonha em marcar o seu primeiro gol com o manto alvinegro pela competição continental, algo que pode acontecer nesta quinta-feira (26), quando o Timão encara o Always Ready, da Bolívia, na Neo Química Arena, pela última rodada da fase de grupo, precisando de uma vitória para se classificar e garantir a liderança da chave. A bola rolará às 21h em Itaquera.

– Primeiro era um sonho meu jogar a Libertadores pelo Corinthians, nas outras duas passagens minhas, logo quando eu subi, fui campeão brasileiro e saí no ano seguinte, voltei, ganhei (o Brasileiro) em 2017 e saí no ano seguinte. Agora que estou tendo a oportunidade de jogar a Libertadores (pelo Corinthians), tendo o prazer de jogar, que para mim é um sonho realizado, e fazer um gol pela Libertadores com a camisa do Corinthians é um objetivo. É uma competição que todo jogador sonha em conquistar, eu fui campeão pelo Atlético (Mineiro) e quero agora ser pelo Corinthians e vou dar o meu melhor para marcar o meu primeiro gol na competição com a camisa do Corinthians – disse o jogador em entrevista à Corinthians TV.

Mesmo com a idade avançada, Jô precisou dar uma volta por cima recente no time do Parque São Jorge, algo que teve marco com a chegada do técnico Vítor Pereira ao clube, há cerca de três meses. O treinador português apostou no centroavante, que não vinha de bons momentos desde o ano passado, mas que voltou a ter chances e marcar gols com o atual treinador. São 13 jogos disputados, sete como titular, e três gols marcados sob o comando de VP.

A relação de confiança valeu até uma aposta do treinador com o pupilo, na qual o atacante revela que ainda não foi cumprida por Vítor.

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– Veio o Vítor (Pereira) e foi um ponto legal. Chega um treinador de fora, que me conhece, disse que já me viu jogar em algo nível e, em uma brincadeira, mas que desperta o desafio, aposta se eu perder mais dois ou três quilos, o que for melhor pra mim, pagaria um jantar, isso é mais uma motivação e desafio e mexe comigo. Entrei nisso sabendo que faz parte do futebol se cuidar, se dedicar. Aqui dentro do clube a gente tem pessoas que nos ajuda isso, isso me motivou. E a confiança do treinador em falar que você pode, consegue, é útil para o clube, para o grupo. Me desafiei nessa questão, bati a meta, ele não pagou o jantar ainda, tenho que cobrar – contou a cria corintiana.

Junto com Vítor Pereira também veio um sistema de rodízio, que Jô disse não ter estranhado, porque é algo comum na Europa, onde ele passou pouco mais de cinco anos da carreira. Ainda assim, o atacante admitiu que alguns atletas tiveram dificuldades na adaptação, mas agora o grupo já entendeu a importância na circulação de peças jogo a jogo.

– É natural que quando você tem uma filosofia de trabalho de rotação de jogadores, pra quem jogou na Europa, eu particularmente já joguei, é uma filosofia natural, bem normal. Aqui no Brasil não é tão normal, se estranha no começo, o jogador quer jogar todos os jogos, mas sabemos que humanamente é bem complicado, e o nível que o Vítor (Pereira) exige é impossível você jogar dois três jogos seguidos, porque ele é de uma intensidade muito grande. Com o tempo, o pessoal começou a se adaptar, os resultados começaram a ser bons, porque viram que o nível de intensidade quando cada jogo joga um jogador e você está mais fresco, chega com o combustível cheio, ficou bom. O grupo hoje tem maturidade grande pra entender isso e estamos tendo êxito nos jogos, e a rotação tem sido boa para todo mundo – externou Jô.

Perto de alcançar 20 anos de carreira, o centroavante garantiu que ‘ainda tem lenha para queimar’. O contrato do jogador com o Timão tem validade até o fim do ano que vem. Ele ainda destacou que enxerga a sua trajetória no futebol com mais conquistas do que dificuldades.

– Me sinto grato, sinto que minha carreira, até aqui, foi muito vitoriosa, conquistei a maioria dos objetivos que tracei na carreira. Mas ainda tenho lenha pra queimar, me sinto bem. A idade vai chegando e conforme vai chegando você tem que se cuidando mais, mas me sinto sempre preparado para fazer o melhor, e feliz. São duas décadas de muita alegria, altos e baixo no futebol, que é natural do ser humano, mas mais felicidades eu tive no futebol do que tristezas – disse o atleta corintiano.

Mesmo tendo vestido a camisa de outros grandes clubes brasileiros, como o Atlético-MG e o Internacional, Jô não esconde que tem um carinho especial pelo Corinthians e ressalta também a importância da Fiel, até mesmo os torcedores que o criticam, para esse afeto.

– Onde eu nasci, cresci, me tornei profissional, onde realizei muitos sonhos, conquistei títulos grandes, tô dentro da história do clube, é misto de muitas coisas, não tem uma palavra só que eu possa colocar o meu sentimento, Amor e gratidão eu nunca vou deixar de falar. Relação muito bacana, tenho conhecimento do porteiro ao presidente, todos me tratam muito bem, eu trato todos muito bem, pela relação bacana que eu tenho. Com certeza é o clube que mais fui, e sou, feliz, conquistas maravilhosas, voltas por cima, feitos no futebol que marcara. Com certeza o Corinthians é a minha paixão e a minha vida – destaca o jogador.

– Desde o primeiro dia que subi para profissional o apoio que eu tive até torcedores que criticam eu trago como coisas boas, porque o jogador tem que ser cobrado. Para jogar nesse clube você tem que ser cobrado, se não você não consegue jogar. Gratidão, que seja sempre essa torcida que incentiva, que nos empurra. É maravilhoso entrar no estádio e ver a torcida gritando. Eu sou apaixonado por esse clube e torcida. Obrigado por tudo e podem contar sempre que vou tentar dar alegria para vocês e o Corinthians, que é um clube que eu tenho o maior amor do mundo – acrescentou.

Somando as três passagens de Jô pelo Timão, o atleta tem 283 jogos disputados, 65 gols marcados e três títulos conquistados: o Brasileirão de 2005 na primeira passagem, e Paulista e Brasileiro na segunda. O jogador está em busca da primeira conquista em seu terceiro capítulo como atleta corintiano.


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