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Um dos nomes mais populares em filmes de terror atualmente, Jenna Ortega, 22, revelou que teve que convencer os pais a deixá-la atuar. Intérprete de Wandinha na popular série da Netflix, ela falou sobre sua trajetória e desafios enfrentados na carreira durante um bate-papo com Christina Ricci, que viveu a mesma personagem da Família Adams nos anos 1990, em 2022.
“Não era uma situação em que eu fosse forçada a estar, como acontece com muitos atores mirins”, explicou. “Era algo que eu tinha muita paixão. Tive que convencer meus pais a me deixarem fazer. Sempre me diziam que, se não fosse algo que eu quisesse fazer, eu não precisava estar lá.”
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A atriz estreou no cinema em 2013 aos 11 anos, em “Homem de Ferro 3”, mas antes mesmo do longa, ela já havia feito pontas em séries como “Rob” e “C.S.I.: Nova York”.
“Meus pais foram tão maravilhosos em manter uma vida equilibrada para mim. Eu ainda frequentava a escola pública, ainda via os amigos nos fins de semana, ainda participava de jogos de futebol. Eu tinha uma realidade honesta o suficiente para que, quando eu ia trabalhar e lidava com aquele ambiente, não fosse estressante”, continuou.
Durante o bate-papo, Jenna ainda relembrou como alcançou o papel de Wandinha e o processo de preparação da personagem.
“Vi os filmes dos anos 90 pela primeira vez quando tinha oito ou nove anos e adorei. Podia assisti-los várias vezes. São filmes perfeitos, sinceramente”, falou sobre “A Família Addams”. “Fiquei obcecada pela Wandinha. E então recebi um e-mail dizendo que o Tim Burton queria me encontrar para o papel.”
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“Entramos no primeiro episódio e tanta coisa está acontecendo. Você tem que apresentar a história completa. Enquanto isso, eu ainda estou me encontrando, e depois vêm as aulas de violoncelo, as aulas de arco e flecha e isso e aquilo”, desabafou sobre as gravações da produção.
“Eu ligava para os meus pais todas as noites em pânico, porque sentia que era diferente de qualquer trabalho que já tivesse feito. Fui para a Romênia e começamos a treinar e a filmar imediatamente. Não tínhamos tempo para ensaios. Lembro-me de ser muito estressante e confuso. Fiz o melhor que pude, mas esse é provavelmente o trabalho mais desgastante que já tive.”
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