A atriz e produtora Jeniffer Setti se prepara para um de seus papéis mais emocionantes no cinema. Ela viverá Carla no longa “Deixe-me Viver”, um drama que aborda a jornada de uma jovem com câncer terminal e seu último desejo: fugir do hospital para viver intensamente seus momentos finais ao lado da mãe. Com estreia prevista para 2026, o filme contará com locações em São Paulo e na paradisíaca Trancoso, na Bahia.
Na trama, Setti interpreta a madrinha da protagonista, uma mulher forte que se torna uma segunda mãe para a afilhada. “A temática do filme traz uma grande reflexão sobre como é importante termos um tempo de qualidade com quem amamos”, afirma a atriz, que se diz profundamente tocada pelo roteiro. “Ele fala sobre o tempo e sobre como é importante valorizarmos cada segundo de nossas vidas.”
Além de Setti, o filme reúne um elenco de peso, com nomes como Humberto Martins, Roberta Rodrigues, Mônica Carvalho e Oscar Magrini. Para a atriz, o projeto é um marco em sua carreira. “Esse filme vem para mostrar um lado diferente meu, cheio de nuanças. Espero que ele ocupe um lugar de destaque no cinema nacional”, projeta.
Cinema independente e a força da produção
Além de atuar, Jeniffer Setti também assume o papel de produtora associada, mergulhando nos desafios do cinema independente brasileiro. “A gente faz cinema sem nenhum incentivo, lutamos para captar recursos de empresas privadas. Batemos nas portas com o nosso projeto embaixo do braço, na raça”, desabafa.
Conexão com a ancestralidade em Trancoso
Um dos diferenciais do longa é a abordagem de temas como espiritualidade e ancestralidade indígena. A aldeia Pataxó, em Trancoso, será um dos cenários centrais da história, trazendo uma camada de profundidade à narrativa sobre vida e morte.
“Falar dos povos originários sempre me tocou. A espiritualidade indígena nos mostra uma forma mais natural de lidar com a vida e a morte, é um aprendizado imenso para quem vive na bolha das grandes metrópoles”, complementa Jeniffer.