No Carnaval 2025, a atriz Jeniffer Dias retornará à Sapucaí como musa da Estação Primeira de Mangueira, marcando seu terceiro ano consecutivo no papel e transformando o desfile em uma celebração vibrante de ancestralidade e tradição.
Crescida no meio do samba, com a mãe que desfilou por 18 anos como passista e o pai integrante do grupo Pirraça – fenômeno musical dos anos 80 e 90 – Jeniffer encontra na avenida não apenas o brilho dos holofotes, mas também a oportunidade de honrar sua herança cultural e a importância das raízes que a moldaram.
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Para estar à altura dos 700 metros de percurso da Sapucaí, a musa conta com o apoio rigoroso da personal trainer Bia Black e do nutricionista Saulo Gonçalves, que impõem uma rotina intensa de treinos e cuidados alimentares.
“Tenho treinado todo santo dia. A Bia é casca grossa, não me dá sossego! E que bom! Preciso estar bem, com ótima resistência”, desabafa a atriz, que ainda revela sua estratégia criativa para manter a disciplina alimentar, com alarmes que a lembram do que deve comer.
Essa preparação física e mental é fundamental para transformar cada passo na avenida em uma demonstração de comprometimento com o samba e com a própria história.
Mais do que um símbolo de beleza, Jeniffer Dias vê o Carnaval como um espaço de aprendizado, resistência e valorização da cultura brasileira.
Em meio à alegria e à exuberância dos desfiles, ela também ressalta a importância de reconhecer as dificuldades enfrentadas por alguns segmentos das escolas de samba – como o episódio lamentável do ano passado, quando uma ala inteira de passistas da Estácio desfilou sem fantasia –, destacando o respeito e o compromisso que cada integrante dedica à agremiação.
Para a atriz, o Carnaval é uma oportunidade de se conectar com a comunidade e de refletir sobre o papel transformador do samba, especialmente quando enaltece as contribuições das mulheres candomblecistas na fundação da Mangueira.
Inspirada pelos laços familiares, Jeniffer não esconde a admiração que sente por sua mãe e por sua irmã, que a incentivam a trilhar um caminho de autenticidade e paixão pelo que representa. Em sua trajetória, dois enredos da Mangueira se destacam: “História Para Ninar Gente Grande”, de 2019, quase um hino para ela, e “Áfricas que a Bahia Canta”, de 2023, que marcou seu primeiro ano na escola e fortaleceu sua ligação com a cultura.
Já os desafios pós-folia não a deixam parada: a atriz se prepara para estrelar novas produções no cinema – como o filme “Vitória”, no qual contracena com Fernanda Montenegro, e outros projetos em parceria com o Instituto Vini Jr – além de se dedicar ao “Projeto 111”, uma iniciativa voltada à resistência cultural que segue em fase de captação de recursos.
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