O jejum intermitente ganhou destaque nos últimos anos, inclusive entre famosas como Jade Picon, Deborah Secco, Juliana Paes e outras. Contudo, a prática, muitas vezes realizada com foco em emagrecimento, divide opiniões. Afinal, é ou não saudável?

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Um novo estudo, publicado na revista Nutrients, acompanhou por três meses 30 participantes que praticaram jejum de 16 horas durante cinco dias por semana. Nesse período, questionários que avaliavam a fadiga de cada voluntário foram preenchidos e amostras de sangue coletadas para análise de biomarcadores. Após o prazo, cada participante foi obrigado a voltar ao estilo de vida normal, exceto a mudança na dieta. As informações são do “IFLScience”.

Como resultados, destacaram-se mudanças em diferentes marcadores de boa saúde. Alguns participantes tiveram “aumento na qualidade de vida de quase 20% em todas as métricas, incluindo saúde física e mental, funcionamento físico e dor” — notados a partir de duas a quatro semanas após o início da prática —, informa a publicação.

Ainda, o site pontua que houve uma redução de cerca de 40% na fadiga mental após três meses de dieta, além de redução significativa no IGF-1 (hormônio semelhante à insulina, que desempenha um papel no crescimento de tumor).

Apesar dos resultados indicarem melhorias na saúde dos participantes, pesquisadores alertam que ressalvas permanecem, visto que o tamanho da amostra não é suficiente para conclusões significativas sobre tais benefícios do jejum intermitente. Por isso, mais estudos são necessários.