ROMA, 6 DEZ (ANSA) – O presidente da Federação Internacional de Automobilismo (FIA), Jean Todt, revelou nesta quinta-feira (6) que assistiu pela televisão o Grande Prêmio do Brasil de Fórmula 1, no dia 11 de novembro, na companhia do ex-piloto Michael Schumacher.   

Em entrevista ao jornal “Auto Bild”, Todt, que foi o chefe de Schumacher quando o heptacampeão de F1 corria pela Ferrari, não deu muitos detalhes sobre o encontro, mas admitiu que visita regularmente o ex-piloto em sua residência em Gland, na Suíça.   

“Eu sou sempre cauteloso quando digo alguma coisa, mas é verdade que eu vi o Grande Prêmio do Brasil de 2018 na Suíça com Michael Schumacher”, revelou Todt.   

Na entrevista, Todt não deu detalhes sobre o atual estado de saúde do alemão, informação que é mantida sob sigilo absoluto pela família de Schumacher desde que o heptacampeão sofreu um grave acidente de esqui em 2013. No entanto, o presidente da FIA confessou estar “frustrado” com o excesso de intervalos comerciais na televisão durante a corrida.   

“Eu entendo que as emissoras privadas financiam sua cobertura dessa maneira e que o procedimento está em conformidade com a lei, mas queria uma daquelas janelas no canto da tela para evitar perder a corrida”, afirmou Todt.   

O ex-chefe da Ferrari também elogiou jornalistas e comentaristas da transmissão, chamando-os de “muito competentes” e acrescentou que tenta não “criticá-los”, pois sabe que é um “trabalho difícil”.   

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Schumacher sofreu em dezembro de 2013 um grave acidente enquanto esquiava em uma pista em Méribel, no sul da França. Ele caiu e bateu a cabeça em uma rocha e, desde então, lida com as sequelas da colisão. De acordo com o arcebispo alemão Georg Gänswein, que visitou o ex-piloto em 2016, Schumacher está em estado vegetativo e “apenas sente as pessoas ao seu redor”. (ANSA)


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