A JBS saiu de prejuízo para lucro líquido neste terceiro trimestre. A companhia de proteínas encerrou o período de julho a setembro de 2019 com lucro líquido de R$ 356,7 milhões, ante prejuízo de R$ 133,5 milhões no mesmo intervalo de 2018.

A companhia apurou receita líquida de R$ 52,184 bilhões, 5,6% acima. Por unidade, a JBS Brasil foi a que registrou maior crescimento na receita em moeda local do período de 11,4%, seguida por JBS USA Pork, com 8,4%, e Seara, de 7,4%.

O Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) foi considerado pela administração como recorde, tendo alcançado R$ 5,9 bilhões, aumento de 33,6% sobre o terceiro trimestre do ano passado, com margem de 11,3%, ante 9%. O valor inclui o impacto de R$ 460,1 milhões no trimestre devido à adoção do padrão contábil IFRS 16.

Os destaques nos avanços de Ebitda por unidade de negócio foram de 61,2% para a PPC, 48,9% a JBS USA Beef e 37,7% na Seara.

A empresa destaca que a alavancagem caiu para 2,56 vezes a relação entre dívida líquida e Ebitda em reais, que era de 3,38 vezes no terceiro trimestre de 2018, ao passo que em dólar ficou em 2,39x, de 2,99x há um ano, o que a administração afirma ser “os níveis mais baixos já registrados pela companhia.”

A JBS encerrou setembro com um resultado financeiro líquido que corresponde a uma despesa líquida 95,7% maior do que no terceiro trimestre de 2018, para R$ 3,7 bilhões.