O primeiro-ministro japonês Shinzo Abe declarou nesta terça-feira (7) estado de emergência com duração inicial de um mês para Tóquio e outras seis regiões do país, como forma de combater a aceleração do número de casos de COVID-19 no arquipélago.

“Por considerar que existe o temor de que a situação afete gravemente a vida das pessoas e a economia (…) declaro o estado de emergência”, afirmou Abe.

O estado de emergência não permite às autoridades japonesas impor um confinamento estrito como em outros países, mas oferece aos governadores regionais a possibilidade de pedir à população que permaneça em casa, assim como o fechamento temporário dos estabelecimentos comerciais não essenciais.

Vários supermercados e outros estabelecimentos permanecerão abertos, o transporte continuará funcionando e não estão previstas punições para quem não cumprir as solicitações do governo.

“Apesar da declaração de estado de emergência, isto não significa que a cidade esteja confinada como acontece em outros países”, acrescentou Abe.

“Vamos impedir a propagação da infecção enquanto mantemos, na medida do possível, os serviços sociais e econômicos, e os transportes públicos”, completou o primeiro-ministro.

Até o momento o Japão não sofreu o mesmo impacto do coronavírus que os Estados Unidos ou vários países da Europa. O país registra quase 4.000 casos confirmados e 80 mortes.