Nesta quarta-feira, 5 de outubro de 2022, se comemora 60 anos do lançamento do primeiro filme de James Bond, ‘007 – Contra o satânico Dr. No’. Os filmes do espião representam uma das franquias mais populares e lucrativas do cinema e têm como temática principal a ação do agente secreto. Atualmente, a franquia conta com 26 filmes e mais de US$ 7 bilhões arrecadados nas bilheterias.

Abaixo, confira algumas curiosidades sobre o filme:

‘007 Contra O Satânico Dr. No’ não era a primeira opção dos produtores para dar o pontapé na história de James Bond. O filme foi escolhido para ser o primeiro adaptado ao cinema, pois os cineastas não possuíam os direitos do livro ‘Casino Royale’. ‘Thunderball’ fazia parte de uma disputa judicial entre Ian Fleming e Kevin McClory, e ‘Goldfinger’ teria sido consideravelmente mais caro para filmar, tendo em vista o orçamento limitado para o primeiro filme, então ‘007 Contra O Satânico Dr. No’ parecia ser a melhor escolha.

Inicialmente, Ian Fleming queria que Roger Moore interpretasse James Bond, mas o ator não aceitou o papel pois já estava comprometido com a série de TV ‘O Santo’. Outros nomes cogitados foram o de Max Von Sydow, Cary Grant, David Niven, Trevor Howard e Rex Harrison. O papel ficou então com Sean Connery, que foi contratado após ter seu nome sugerido pela esposa do produtor Albert R. “Cubby” Broccoli, que o tinha visto atuar em ‘Darby O’Gill And The Little People’.

O cano da arma fotografado para ser usado na icônica abertura era de uma Colt .45, um revólver de cano curto usado pelo serviço secreto britânico. Durante a sessão de fotos, era preciso que um oficial ficasse no estúdio, devido às leis de armamento na Inglaterra.

Ainda falando da abertura, o homem que aparece na primeira vinheta não era Sean Connery, e sim o seu dublê Bob Simmons. O dublê é quem dirige ambos os carros, o Sunbeam conversível e o carro fúnebre, na perseguição de carro na montanha.

O vilão Dr. No quase foi um macaco. Os roteiristas Wolf Mankowitz e Richard Maibaum achavam que o maligno doutor de Ian Fleming era ridículo, uma espécie de Fu Manchu com mão mecânica. Eles reescreveram o personagem como se fosse um pequeno macaco sagüi, e acharam incrível. Mas, os produtores Cubby Broccoli e Harry Saltzman ficaram indignados com a ideia.

A cor do biquíni de Honey Ryder no filme na verdade é marfim, e não branco como se achava. Segundo Ursula Andress, a peça era “só um pano, quem iria querer? Eu estava prestes a jogá-lo fora, e um amigo meu disse para não fazer aquilo. Eu o mantive em uma caixa em Los Angeles durante anos”. Em 2001, o biquíni foi vendido em um leilão por £41.125 Libras, mais de vinte e sete vezes o seu salário para atuar no filme, que foi de £1.500 Libras.

Todas as vozes femininas do filme foram dubladas por atrizes inglesas não creditadas no filme. A única exceção foi Lois Maxwell, que interpreta a personagem Miss Moneypenny, e que teve sua voz mantida.

A personagem Sylvia Trench, interpretada por Eunice Gayson, inicialmente seria uma personagem recorrente na série 007, sempre se envolvendo romanticamente com James Bond. Ela também apareceu em Moscou Contra 007, mas não foi incluída em nenhum dos filmes seguintes.