A publicitária Leila Perci relatou por meio das redes sociais que teria sido agredida por policiais militares durante o bloco Homem da Meia-Noite, em Olinda (PE), na madrugada de domingo, 2, e teve de levar três pontos na cabeça.
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Por meio de um vídeo, divulgado em seu perfil no Instagram, a publicitária explicou que, no meio da aglomeração de foliões, acabou entrando sem querer na área isolada por policiais. “A minha sensação na hora foi: ‘Ai, que legal, eu estou segura aqui, tem muita polícia. Estou perto do Homem da Meia-Noite’. Para mim, como pernambucana, foi uma emoção estar perto dessa entidade tão falada”, relatou.
No entanto um dos policiais teria se aproximado de maneira agressiva e dito que ela não poderia estar naquela área. Ao tentar argumentar, Leila disse que teria sido empurrada pelo agente. Então um amigo dela interviu e supostamente passou a ser agredido com cacetete.
“Quando eu olhei para o lado, meu amigo estava todo encolhido, apanhando. A única coisa que consegui fazer foi dizer: ‘Não faz isso’. Foi então que o policial virou para mim e me bateu na cabeça”, afirmou.
A publicitária teria levado golpes de cacetete nos braços e na cabeça, que causou um ferimento profundo. Ela foi levada a uma UPA (Unidade de Pronto Atendimento) da região e recebeu três pontos.
Leila disse que é filha de um policial civil aposentado e criticou a postura dos agentes envolvidos no caso, mas ressaltou que acredita no trabalho da corporação.
À IstoÉ, a Polícia Militar informou por meio de nota que um boletim de ocorrência foi registrado e destacou que a corporação não “compactua com situações físicas e reafirma seu compromisso com a segurança e o bem-estar da sociedade pernambucana”.
Já a Prefeitura de Olinda afirmou que prestou os primeiros socorros à vítima e ofereceu suporte psicológico, além dos cuidados médicos.
“No dia seguinte, a vítima foi atendida por uma psicóloga da ONG Livre Assédio, que atuou em parceria com a prefeitura durante o Carnaval 2025, no posto montado pelo Centro Especializado de Atendimento à Mulher (CEAM), na Praça do Carmo. Para dar continuidade ao acompanhamento psicológico, ela foi orientada a buscar o Centro de Referência de Recife, por ser residente desse município”, finalizou.
