Não deixa de ser curioso o nome da ‘motociata’ deste sábado (12) ocorrida em São Paulo e patrocinada pelo verdugo do Planalto: “Acelera para Cristo”. Didi Mocó Sonrisal Colesterol Novalgino Mufumbo diria: “cuma?”. Cristo? Milhares de irresponsáveis se aglomerando e espalhando o novo coronavírus jamais seria obra Dele.

Ghost Rider (Motoqueiro Fantasma) é um anti-herói do bem. Renascido do fogo do inferno, retorna à Terra para combater o mal. Já o amigão do Queiroz (aquele miliciano que entupiu a conta da primeira-dama com 90 mil reais em ‘micheques’) é o próprio demônio encarnado. Sua missão é destruir, ofender, promover o ódio e a discórdia e, claro, espalhar vírus e causar mortes.

Em culto a si mesmo e à sua personalidade macabra, o devoto da cloroquina sequestra a imagem de Cristo e usurpa o cristianismo em causa própria. O rolê jamais foi para o mais pródigo dos filhos de Deus; bobagem. Foi para o líder da seita fanática, que trajava uma camisa com sua própria foto e um elmo com seu próprio nome.

Bolsonaro é tão lunático e tão psicopata, que não me surpreenderia a equiparação a Cristo. Lula, o meliante de São Bernardo, certa feita se comparou a Deus. Essa espécie de gente acaba acreditando naquilo que seus devotos lhes oferecem, ou seja, a divindade sob forma humana (eu disse humana?). Mas, no final do dia, se deparam com a mediocridade e finitude que a imagem carcomida do espelho lhes atira nas caras desavergonhadas.