Jacqueline Sato amplia carreira e fortalece projeto de proteção animal

A artista concilia papéis na TV e no cinema com a administração de instituição que se tornou referência em resgate e adoção

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Jacqueline Sato amplia carreira e fortalece projeto de proteção animal. Foto: Divulgação.

Destaque na novela “Volta por Cima”, da TV Globo, em que interpretou Yuki, e com o longa “Uma Praia em Nossas Vidas”, dirigido por Guto Arruda Botelho e ambientado nos anos 1980, previsto como seu próximo passo no cinema, Jacqueline Sato assume por trás das câmeras a gestão da House of Cats, iniciativa dedicada ao resgate e à proteção de felinos.

O projeto nasceu de um hábito que a acompanha desde a infância. Jacqueline recolhia gatos de rua, cuidava deles e buscava adotantes, até que o volume de resgates tornou indispensável a criação de uma estrutura própria. Ao lado da mãe, Magali, ela organizou o projeto em um terreno da família em Alphaville, com áreas específicas para filhotes, adultos e animais em recuperação, concebidas para oferecer acolhimento próximo ao de um lar temporário e não ao de um abrigo convencional. A instituição funciona sem fins lucrativos, sustentada por doações, parcerias veterinárias e trabalho voluntário.

Hoje, o projeto é referência em resgate, cuidados veterinários e adoção responsável. Segundo reportagens recentes, mais de 2,8 mil felinos já passaram pela instituição. Cada animal recebe avaliação clínica, vacinação, vermifugação e castração antes de ser disponibilizado para adoção, em processos que incluem entrevista, formulário e outras medidas pensadas para reduzir devoluções e assegurar compromisso duradouro com o animal.

Mesmo conciliando gravações, preparação de personagens e compromissos do audiovisual, Jacqueline acompanha as rotinas do abrigo, administra campanhas de arrecadação e busca maneiras de ampliar o alcance da House of Cats. Assim, enquanto organiza seus próximos passos na TV e no cinema, ela mantém uma atuação firme contra o abandono e os maus-tratos, uma faceta menos vistosa que seus papéis na ficção, mas latente na trajetória que constrói longe dos holofotes.