Um laudo independente de um perito do Ministério Público do Rio de Janeiro aponta que um homem morte pela polícia na Favela do Jacarezinho foi atingido por um tiro à queima-roupa. Ele foi morto durante a Operação Exceptis, que matou 28 pessoas, em 6 de maio deste ano. As informações são do UOL.
No último sábado (16), dois agentes da Polícia Civil se tornaram réus por conta do homicídio. A força-tarefa do MP-RJ denunciou na semana passadas os policiais civis Douglas de Lucena Peixoto Siqueira e Anderson Silveira Pereira.
Lucena responde por homicídio qualificado e fraude processual, e Pereira, por fraude processual. Os dois são da Core (Coordenadoria de Recursos Especiais), uma força de elite da Polícia Civil.
A defesa dos policiais diz que eles agiram em legítima defesa, mas o exame do local e depoimentos de moradores da casa onde foi morto Omar Pereira da Silva, jovem negro de 21 anos morto pelos policiais, dizem que ele estava ferido e desarmado quando foi baleado.
Omar foi baleado no pé durante uma troca de tiros com os policiais da Core e acabou se escondendo na casa, onde acabou encurralado no quarto de uma menina de 9 anos, local em que foi morto pelos policiais.