O Itaú Unibanco confirmou, em nota ao Broadcast, serviço de notícias em tempo real da Agência Estado, que foi vítima de conduta inadequada de membro do Conselho Administrativo de Recursos Fiscais (Carf), que solicitou vantagens para beneficiar o banco em julgamento de caso de seu interesse. A instituição informou ainda que reportou voluntariamente as autoridades competentes que passaram a monitorar as atividades do conselheiro, preso na noite de quarta-feira, 6, pela Polícia Federal.

“Dados os princípios éticos e de transparência que norteiam nossa atuação, voluntariamente reportamos os fatos às autoridades competentes. Com essa atitude, esperamos ter contribuído com a identificação de conduta contrária à ética e à lei”, destaca o Itaú, em nota.

A ação foi denominada Operação Quatro Mãos. O nome é baseado na proposta inicial feita pelo investigado a representante da instituição financeira, para que a elaboração do voto fosse feita a “quatro mãos”. Apesar da semelhança, referida ação ocorreu independentemente das investigações levadas pela operação Zelotes.


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