Italiano voluntário na Ucrânia morre em combate contra Rússia

ROMA, 21 MAI (ANSA) – Um italiano morreu enquanto lutava junto das tropas ucranianas contra as forças russas, informou a associação de voluntários internacionais para a Ucrânia, Memorial, nesta quarta-feira (21), em uma publicação no Facebook.   

Trata-se de Antonio Omar Dridi, nascido em 15 de fevereiro de 1991 em Palermo. Segundo Noah, irmã do voluntário, ele morava no exterior e já esteve na Alemanha e na Áustria, onde trabalhou como cozinheiro.   

“Ele era um espírito livre, nunca queria ficar no mesmo lugar”, declarou ela em entrevista ao Tg1 na semana passada, onde relatou que seu irmão estava desaparecido. Na ocasião, Noah fez um apelo para receber notícias de Dridi, que não se comunicava há alguns meses. De acordo com ela, a família lançou uma iniciativa nas redes sociais em 14 de março.   

Em meio ao apelo, um colega soldado de Dridi ligou para ela para avisar que o bunker onde seu irmão estava havia sido bombardeado. Dridi é o quinto italiano a morrer lutando na Ucrânia.   

“Por favor, ajude-nos a honrá-lo para que ele não seja esquecido. Nosso amado irmão italiano Antonio Omar Dridi, que servia na Ucrânia como voluntário, sucumbiu no campo de batalha.   

Honra, Glória e Gratidão ao Nosso Irmão”, diz uma mensagem nas redes sociais do Memorial.   

Além de Dridi, um outro italiano, combatente na Ucrânia, também teria morrido na frente de batalha. Segundo o jornal italiano “Corriere della Sera”, seria Manuel Mameli, um jovem de 25 anos, natural de Cagliari.   

Até agora, porém, Mameli, que desapareceu em 18 de maio, ainda não foi declarado “desaparecido em combate”.   

Madri – Mais cedo, um ex-político ucraniano pró-Rússia foi morto a tiros na Espanha. Trata-se do advogado Andriy Portnov, ex-assessor do presidente Viktor Yanukovich, apoiador de Moscou, de 51 anos.   

Homens armados não identificados atiraram e mataram ele em Pozuelo de Alarcón, uma cidade nos arredores de Madri, informou a mídia espanhola.   

O homem foi aparentemente vítima de uma emboscada nos portões da Escola Americana, para onde levava seus filhos, de acordo com as informações preliminares.   

“Várias pessoas atiraram nele nas costas e na cabeça e depois fugiram em direção a uma área florestal”, relatou uma fonte do Ministério do Interior.   

Segundo a imprensa espanhola, Portnov já havia sido investigado pelos serviços de inteligência ucranianos por supostas ligações com Moscou. (ANSA).