ROMA, 07 ABR (ANSA) – A Itália ultrapassou a barreira dos 17 mil mortos por conta do novo coronavírus (Sars-CoV-2) nas últimas 24 horas, com a confirmação de 604 novas vítimas no país, informou a Defesa Civil nesta terça-feira (07). Ao todo, são 17.127 falecimentos desde o início da pandemia.

No entanto, o número é menor do que o registrado na segunda-feira (06), quando foram contabilizados 636 falecimentos. Outro dado considerado positivo foi a queda das transmissões da doença no país, com 3.039 novos casos registrados hoje – contra 3.599 desta segunda -, elevando para 135.586 infectados pelo país. O número é o menor já visto na Itália desde o dia 13 de março, quando foram 2.547 contaminações.

A Defesa Civil ainda informou que aumentou em 1.555 o número de pessoas curadas da doença, elevando o dado geral para 24.392, um dado também maior do que o registrado na segunda, quando 1.022 se curaram. Entre as boas notícias, pelo quarto dia consecutivo, caiu o número de pessoas atendidas nas Unidades de Terapia Intensiva: no momento, são 3.792 pessoas que precisam desse tipo de atendimento, 106 menos do que na segunda-feira. Destes, 1.305 estão internados em hospitais da Lombardia, a região mais afetada pela Covid-19. Há ainda 61.557 moradores em tratamento e isolamento domiciliar. Segundo as autoridades sanitárias da Itália, o país está no chamado “platô” de casos após atingir o pico da doença. E, com a queda lenta nos números, muitas são as vozes que começam a falar no relaxamento das medidas de isolamento social.

“Esperamos assistir a uma flexibilização, mas é preciso levar em conta que o vírus continuará entre a população. Não é que vamos chegar a zero entre uma semana e outra, ou em um mês, e aí vamos liberar todo mundo”, disse o diretor do Departamento de Doenças Infecciosas do Instituto Superior de Saúde (ISS), Giovanni Rezza, ressaltando que essa é uma “luta dura”.

“Precisamos manter, rigorosamente, todas as medidas de distanciamento social porque cada relaxamento pode significar uma retomada da circulação do vírus”, concluiu.

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