ROMA, 12 NOV (ANSA) – O ministro dos Assuntos Regionais da Itália, Francesco Boccia, determinou, nesta quinta-feira (12), que todas as regiões e municípios do país utilizem o maior número possível de hotéis para receber pacientes contaminados com o novo coronavírus (Sars-CoV-2).   

A medida foi anunciada pelo político durante videoconferência com as autoridades regionais e com o comissário extraordinário para a gestão da pandemia, Domenico Arcuri.   

“Devemos tomar medidas imediatas para disponibilizar o maior número possível de hotéis Covid, o que servirá para reduzir a pressão sobre as enfermarias do hospital e tratar os infectados sem sintomas graves que têm dificuldade em permanecer em isolamento domiciliar”, declarou Boccia.   

Segundo informações apuradas pela ANSA, o objetivo do governo italiano é ter um hotel para o tratamento da Covid-19 em cada província do país.   

“Não é como se nunca tivesse feito, vamos fortalecer o que já foi feito. Positivo assintomático, membros de grandes grupos familiares (e sem espaço suficiente para quarentena em casa) e, em nossa opinião, mesmo aqueles com sintomas leves podem permanecer lá”, explicou o ministro italiano.   

Boccia lembrou que “na região do Lazio os hotéis para pessoas infectadas foram ativados antes e funcionaram bem”. De acordo com ele, na Itália inteira existem atualmente “15 mil leitos em hotéis”, sendo que nem todos estão ocupados.   

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“Vamos começar com mais 20 mil leitos disponíveis. Nos hospitais temos cerca de 30 mil leitos, na primavera era mais de 60 mil”, finalizou.   

Nas últimas semanas, a Itália tem visto os números da segunda onda da pandemia aumentarem gradativamente. Hoje, o país contabilizou mais 636 mortes em um dia, maior número para um único dia desde 4 de abril. Ao todo, o novo coronavírus já provocou o óbito de 43.589 pessoas e deixou 1.066.401 infectados. (ANSA)


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